No ano de 2025, o baile do Met teve como tema “Feito sob Medida para Você”, destacando a relevância da moda na afirmação da identidade. Este conceito se alinha com a exposição anual do museu, intitulada “Superfine: Tailoring Black Style” (Impecável: a Confecção do Estilo Negro).

A mostra é uma adaptação do livro “Slaves to Fashion: Black Dandyism and the Styling of Black Diasporic Identity” (Escravos da Moda: o Dandismo Negro e o Estilo da Identidade Diaspórica Negra). A obra é escrita por Monica L. Miller, que atua como uma das curadoras ao lado de Andrew Bolton, o curador-chefe.

Ambos os eventos funcionam como um espaço para refletir sobre a moda como um instrumento de resistência cultural

Crescimento notável

Segundo informações do The New York Times, houve um aumento notável nas arrecadações do baile nos últimos anos. Em 2019, o valor arrecadado pelo instituto beirou cerca de US$ 15 milhões, um valor que representa aproximadamente metade do que foi levantado na última edição. Por outro lado, este ano, o valor foi de cerca de US$ 31 milhões (R$ 177,1 milhões).

Esse crescimento significativo acontece graças a participação de Anna Wintour, renomada editora da Vogue americana e diretora de conteúdo das publicações da Condé Nast. Desde 1995, ela vem sendo fundamental na transformação do baile em um evento anual de grande importância tanto para o mundo da moda quanto para as relações públicas, atraindo diversas celebridades que desfilam em criações exclusivas a cada edição.

Além disso, a Vogue se beneficia consideravelmente desse evento, sendo a única plataforma de mídia autorizada a realizar a transmissão ao vivo do baile. Contudo, os números de audiência têm alcançado recordes anuais, especialmente com o advento das redes sociais.