O Met Gala 2025, realizado nesta segunda-feira (5) no Metropolitan Museum of Art, em Nova York, contou com uma das entradas mais memoráveis dos últimos anos. O ator Damson Idris surpreendeu ao chegar no tapete vermelho a bordo de um carro de corrida inspirado no filme F1, da Apple Original Films, que estreia em junho. A cena marcou não apenas o lançamento do longa, mas também reafirmou o compromisso da moda com narrativas ousadas e visuais cinematográficos.
Uma celebração do estilo negro
Com o tema “Superfine: Tailoring Black Style”, a edição deste ano homenageou a contribuição da moda na formação das identidades negras na diáspora atlântica. Por isso, interpretando o dress code “Tailored for You”, Damson Idris foi acompanhado da influenciadora e ícone fashion Sofia Richie Grainge. Ambos vestiram looks sob medida que dialogaram com o tema e reforçaram a fusão entre alfaiataria contemporânea e referências históricas da moda afro-diaspórica.
Glamour com DNA cinematográfico
Damson, protagonista do filme F1 ao lado de Brad Pitt, vestiu um macacão de corrida cravejado com quase 20 mil cristais Swarovski aplicados à mão. Em seguida, retirou o capacete e revelou um smoking vermelho tartan — uma releitura do Tommy Tartan criado em 2000 — com lapela em cetim preto, botões dourados e forro com listras Ithaca, remetendo à tradição da alfaiataria americana.
Além disso, a camisa branca de smoking criou um contraste elegante com as joias de sua própria marca, DIDRIS, e um broche exclusivo. O look ainda incluía calças com faixa de cetim lateral e abertura sutil na barra, um aceno ao dândi moderno.
Ver essa foto no Instagram
Sofia Richie Grainge: minimalismo escultural
Enquanto isso, Sofia Richie Grainge apostou em um vestido branco ecru de silhueta escultural, com um laço volumoso em crepe brilhante. O design incluía elementos da alfaiataria clássica reinterpretados de forma minimalista: o corpete estruturado se conectava a uma faixa cummerbund que funcionava como decote e detalhe nas costas, resultando, assim, em uma produção refinada e sofisticada.
Ver essa foto no Instagram
A tradição da alfaiataria reinventada
Tommy Hilfiger também desfilou pelo tapete vermelho com um smoking de cauda feito com tecido vintage de risca de giz interrompida, colete piquet e camisa branca clássica. Já Dee Hilfiger vestiu um modelo com lapela de cetim, degradê de cristais e gravata cravejada com as cores da icônica bandeira Tommy. Dessa forma, sua composição refletiu a proposta do evento: mesclar tradição e inovação.
Um legado de participações marcantes
Desde sua primeira aparição no Met Gala, em 1998, a Tommy Hilfiger tem se destacado por produções que dialogam com cultura pop e inovação estética. Por exemplo, já vestiu nomes como Zendaya (2019), Jack Harlow (2021) e Stray Kids (2024), sempre com visuais impactantes e alinhados ao tema de cada edição.
Assim, em 2025, a presença da marca reafirmou esse legado, com uma leitura contemporânea e respeitosa da herança negra na moda — e com uma entrada que ficará na memória do evento.
