Lançada recentemente no Château de La Colle Noire, antiga residência de Christian Dior no sul da França, a nova linha de alta joalheria da Dior revela um universo onírico e sofisticado. Onde cada peça evoca a magia de jardins iluminados pela lua, com árvores douradas, estrelas cintilantes e céus esculpidos em madrepérola laqueada.

Victoire de Castellane, diretora artística da Dior Joaillerie, assinou as 163 criações que compõem a coleção Diorexquis. A diretora apresentou verdadeiros dioramas em miniatura, nos quais cada joia evoca cenas encantadas, buquês exuberantes e silhuetas que remetem a vestidos de baile. Em perfeita harmonia, as peças dialogam com 25 vestidos de alta-costura criados por Maria Grazia Chiuri, diretora criativa da linha feminina da maison.

Embora pedras excepcionais, como diamantes ovais de 13 quilates, gemas amarelas com mais de 45 quilates e esmeraldas colombianas, protagonizam algumas das peças, o verdadeiro foco da coleção recai sobre o prazer estético. As joias surgem de forma lúdica, distribuídas por diferentes partes do corpo. Na cintura, pendem discretamente da nuca ou reaparecem sob a forma de colares com estojos de batom cravejados de gemas.

Técnicas tradicionais

Além disso, técnicas tradicionais foram resgatadas com sofisticação. A dupla opala, por exemplo, combina camadas de opala e outras pedras, criando efeitos visuais de profundidade, como céus mutáveis ou águas em movimento. Já o plique-à-jour, confere às peças um acabamento semelhante a vitrais, com leves contornos dourados sustentando tons translúcidos.