Em um cenário cada vez mais orientado pela personalização e pela alta performance, o biohacking desponta como uma das principais apostas no universo da beleza e dos cosméticos em 2025. A tendência, que já influencia hábitos de saúde e bem-estar, agora também ocupa espaço nas fórmulas cosméticas inteligentes, capazes de se adaptar de forma precisa às necessidades de cada pele.

O conceito parte da ideia de “hackear” — ou seja, modular e potencializar — processos biológicos naturais. Com isso, promove efeitos como reparação tecidual, hidratação profunda e estímulo à produção de proteínas essenciais para manter a juventude da pele, como o colágeno.

Segundo a cientista cosmetóloga e presidente do Grupo Mezzo, Dra. Joyce Rodrigues, essa tecnologia funciona como um sistema inteligente. “Os ativos biohackers fazem uma leitura das necessidades da pele e entregam exatamente o que cada uma mais precisa”, explica a especialista.

Como funciona o biohacking cosmético

Um exemplo desse avanço é o Super Peptídeo STR 4D, que atua diretamente no processo natural de reparação do tecido cutâneo. “Esse ativo promove o fluxo de água para o interior da pele e forma uma película invisível e respirável. Assim, retém a umidade, suaviza e protege contra a desidratação”, destaca Joyce. O resultado é uma hidratação em quatro níveis — da epiderme à derme — que proporciona mais saúde e viço à pele.

Além disso, o biohacking se torna ainda mais eficaz quando associado a outras tecnologias de ponta, como os exossomas. “Eles estimulam a regeneração celular, modulam a atividade das glândulas sebáceas e combatem a vermelhidão e a irritação”, acrescenta a cosmetóloga.

MEZZO DERMOCOSMÉTICOS - Água Dermatológica Biointeligente - Foto Divulgação
MEZZO DERMOCOSMÉTICOS – Água Dermatológica Biointeligente – Foto Divulgação

Regulação epigenética: uma nova promessa contra o envelhecimento

Outro benefício importante do biohacking cosmético está na regulação epigenética. Por meio dela, os ativos modulam a expressão de genes relacionados ao envelhecimento. Essa ação abre novas possibilidades para retardar ou até reverter esse processo natural.

“Além de atuar contra o envelhecimento, o biohacking oferece proteção antioxidante. Ele neutraliza os radicais livres e fortalece os mecanismos de defesa da pele contra inflamações e agressões externas”, enfatiza a Dra. Joyce Rodrigues.

Em resumo, o biohacking representa uma abordagem inovadora e promissora. Ele busca cosméticos mais eficientes, personalizados e alinhados às demandas contemporâneas de bem-estar e autocuidado.

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